A noite era negra e tenebrosa,
fui levada pelo clarão da lua
A procurar-te
entre becos e alguma cafua,
nenhum vestígio teu, havia!
Sucumbiu nas esquinas da vida!
Volto aos meus aposentos,
desencanto nos olhos,
inspiração n’alma,
e o poema nos dentes,
cortando a desventura,
da busca insólita,
do amargo desencontro...!
Não sou dada à insolência,
pacificamente busquei encontrar-te,
se desejas a fuga, que assim seja!
Quando tentei fugir
das tuas investidas,
minhas recusas foram ignoradas.
Amor, com amor se paga...
fui levada pelo clarão da lua
A procurar-te
entre becos e alguma cafua,
nenhum vestígio teu, havia!
Sucumbiu nas esquinas da vida!
Volto aos meus aposentos,
desencanto nos olhos,
inspiração n’alma,
e o poema nos dentes,
cortando a desventura,
da busca insólita,
do amargo desencontro...!
Não sou dada à insolência,
pacificamente busquei encontrar-te,
se desejas a fuga, que assim seja!
Quando tentei fugir
das tuas investidas,
minhas recusas foram ignoradas.
Amor, com amor se paga...