Sem poderes especiais.
Está claro!
E é caro o que afirmo!
Nego meu silêncio.
Nego esse passar do tempo.
Nego seu passar vazio.
E é claro,
aquele poder é seu,
e grita.
Aquela violência é sua,
e clama.
Todo aquele seu canto,
sua luta,
nem Bourdieu veria mais claro aqui.
É caro o que ele afirma também.
E cansei das relações de poder.
Cansei desse jogo simbólico que criamos.
Atira no peito,
sangra de uma única vez.
Que todo o lopping me parece mais eterno retorno,
quem dera eu,
negar teu poder.
Quem dera eu bastar você.
E não caberia nenhum poderio aqui,
não caberia nem Foucault, Bourdieu ou o niilismo de Nietszche...
Não existiria o nada,
nem você.