POEMA FECHADO.

Tranquei-te

no beiral de um

poema,

com seu vestido

de rendas,

tranquei-te

em colossais

vidraças,

só para me ver

passar,

tranquei-te

no ato do beijo

para colher suas

sensações,

tranquei-te

em mim, este

universo sem fim,

tranquei-te

numa tarde de verão,

mostrei

o meu coração,

depois tranquei-te

na noite,

sob a luz de lampião,

bebemos e comemos

sonhos,

banhamos em lua de prata,

depois de tanto amar-te,

tranquei-te

do lado esquerdo

na casa do coração.

Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 01/06/2017
Código do texto: T6015802
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