MAJESTADE
Majestade, majestade
aquela tarde, tempestade!
Despejando a sua água
em forma de enxurrada
com seu gosto e seu balde.
Tempo bom,
oh tempo bom...
Com sua água despejada
enxurrada nas calçadas
morena toda molhada
andando como uma fada
com as curvas rascunhadas.
La vai os olhos jeitosos
sentimentos e seu gozo
um corpo malicioso
tempestade majestade
já quase, quase seu gosto
passou por essa cidade
mês de março ou agosto.
Antonio Montes