POESIA EM MORTE E VIDA
A poesia é um alento
Pensamento que alucina
Uma série verborrágica
Bateia atulhada de palavras
Convidando a fazer rima
A poesia é um eco voraz
É uma dor insistente
Lampeja, chicoteia
Ama e lancina a mente
A dor que rejuvenesce
O lume da estrela cadente
É um decreto de morte
Quando tudo silencia
Renasce nas plagas ardentes
Remorre nas ondas frias
Veste-se das sagas dolentes
Suspiro vira poesia.
A POESIA ME FASCINA, MAS NÃO SEI VERSAR.
NÃO DOMINO A MÉTRICA NEM APRENDI A DOMAR A LITERATURA.
A POESIA E A PROSA ME PROVOCAM ÊXTASE. A CANÇÃO ME ENCANTA E ME REVELA A VIDA.
"ESCREVER POESIA É ACORDAR CHORADO NO MEIO DA NOITE" - Uma feliz referência ao emocionante filme POESIA, de Lee Chang-Dong.