À mercê da dor
O vento lento
Farfalha a palha
Que cai no lago
E como um mago
desenha um cisne
sem num deslize
vagueia o paço
doce regaço
que é o seu lar
depois o mar
monta imagem
a cerca a margem
um fio d´água
sem um desvio
um desvario
e a palha falha
então se encalha
para adormecer
à mercê da dor
um ato falho
vem a calhar