FRAGATA SEM NOME
Você acha que vou remar até quando
Até onde você pensa que eu aguento
O sol, a maresia, a desidratação dos sentidos
As veias parecem cheias de oceanos
E no peito há uma ilha desconhecida
Um náufrago que pensa ser marinheiro
Deixa-se à deriva
E a viagem segue numa fragata sem nome
Gaivotas e alguns pássaros do desespero
Sobrevoam seu isolamento