Franz Cabisbaixo

Franz Cabisbaixo

Teve que inventar

O proprio calor pra noite

Pra nada ficar sozinho

Teve a sensa¢ao cobi¢a

Vou levar meus destinos

Ao limite da inveja

O que permite que sejam

Vistos do esquecido

Que agora fica

Mais interessado na janela

Do que estar com ela

Torna-se a fraqueza

Do grande sonho

Pesadelo infantil

Retrato portatil

Portando mais do que

Toda essencia

Toda escrepancia toda

Esperan¢a vigiada de dia

Conta que a noite

Vai de novo ser

Aquela luz sumida

Quem vem de longe

Pode antever meu suicidio

Meu talento pra morte lenta

Aquilo que foi embora

Que ainda mora comigo

Segundo os outros

Seguia os outros

Acabo descobrindo

Que perto demais fico pouco e nada contem

Estava inventando

Uma sorte jogada

Uma sorte de mesa

Tabuleiro de damas

Pe¢as imoveis...

...