Origens...
As origens que saem o caldo dos meus ossos
reluz o meu sonho fresco da boca embrulhada
com palavras que evaporam em suas vertigens
desvaneço e sinto o cheiro da brisa fria
tonificando meu passo escuro
derretendo fuligens de luz
sobre a encosta de meu caos inflável.
Os meus sons tortos calcinados
esquecidos nas pontas dos pensamentos
infecta a grama de meu sangue ardiloso
que repousa na aldeia das alquimias
transporta a minha voz destilada ao Rum
da alma que oprime a viajar nas feridas da heresia
e cessam em correntezas profundas.
E minha poesia que é uma mentira do meu ego
transa com minhas dores salientes
dissolve o véu nas mascaras envenenadas
encobrindo as margens do refrão
nas bordas da harmonia azul
que toca a trova empoeirada
nas extremidades da viagem.