Ciranda
Na ponta a letra encanta
E faz seu sonho dançar
Traz novos ritmos e desperta
A criança da mulher
Que insiste em acreditar
Nos amigos imaginários
Nas fantasias de papel
E nos destinos contrários.
O balanço do vento
Aguça o poder do sentido
E quando se sente só
Chora até que o olho arde
E se esquece o real motivo
De tantas lágrimas jorradas
De tantas noites perdidas
De todas vidas passadas.
E volta a brindar a dança
E brinca de bailarina
E solta seu pé de valsa
E insiste na velha rima.