TURBILHÃO

Nada! Nada ficou de nós,

a não ser... A vontade de sobreviver

em mim, e em mim também...

Ficou a grávida esperança,

a qual, esta parida de filhos...

Pariu dois filhos, um casal ... Gêmeos

ambos já vieram com nomes:

Ódio, e indiferença.

É caótico relatar que:

Da forma que eles irão crescendo

eu vejo a felicidade se dissipar sobre

o azul das nossas vidas...

Vejo também, a sombra da escuridão

turvar a minha meiga paixão.

Em passos por essa estrada...

Tenho tentado a me agarrar as margens

dos nossos sonhos,

mas o temporal da incompreensão...

e seus abraços amargos,

me toma em seus braços largos.

Em meio essa catástrofe...

O meu coração titubeia,

meu sonho leva peias, e eu...

Me perco no turbilhão da minha visão.

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 27/05/2017
Reeditado em 27/05/2017
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