# UMA POESIA DO AMIGO POETA GERALDO
SONHO DE SERTANEJO UMA OBRA DE GERALDO ANGELO
Sonhei com o “Alvorecer do sertão” - “Como é bonito no sertão raiar o dia, ver o sol aparecendo por detrás da serrania”. Quando acordei me bate uma “Saudade de minha terra” . Levantei, peguei a “Mala amarela” e fui rever “meu querido sertão”. Aliás, Luar e sertão” sempre fazem sentir a “Dona felicidade”.
Quando já pisava a “Poeira da estrada”, avistei a “Paineira velha”, cuja sombra me abrigava nos tempos que andava pelos caminhos do “Meu rincão”.
Após caminhar um pouco mais naquela “Estrada velha”, parei numa “Casinha branca” onde a “Menina de trança” me serviu um pouco d’agua. Agradeci e segui o “Meu destino”. Mais adiante, encontrei a “cruz do caminho”, o eu me fez refletir como pode ser o “Destino de caboclo”. Trabalhar a vida toda de sol a sol e tombar ali sem vida pagando o “Preço da traição”! Como um bom caminheiro, elevei aos céus numa oração e pedi a Deus que pusesse uma luz no meu caminho.
Ao longe ouvi a “Batida da Porteira”. Quando me veio à lembrança o “Velho boiadeiro” que um dia se aventurou na lida de ser um Carreiro vitorioso”, pois outrora, essa mesma batida se ouvia assim que a “Boiada” toda passava
Depois da “Encruzilhada”, “Pra cá da porteira, bem na beira da estrada, parei em frente à “Velha Tapera”, observei atentamente tudo ali que um dia era conservado. Um tronco caído, um “Monjolo velo e o “Velho carro de boi. Já um pé de “Figueira velha ao tempo resistia.
Passei pela “Velha porteira” e fui descansar à sombra de um “Pé de ipê, coitado, se falasse, muitas histórias contaria. Aquela estrada boiadeira” por onde passavam “O andarilho” as “Tropas e boiadas”, também guardam os “Segredos do sertão” e as marcas deixadas pelo “vai e vem do carreiro”.
O “Cheiro do mato logo se misturou ao exalar do perfume da “Flor do cafezal”, percebi então que estava bem próximo do “Meu reino encantado” , o meu “Recanto meu paraíso”. E eu no meu” Sonho de caboclo”, sempre “Buscando a felicidade, encontrei “Três companheiros” fazendo a “Colheita de milho” com uma breve saudação continuei “Seguindo os passos da imaginação, logo senti “Cheiro de relva e o barulho da cascata fazendo “Chuá, chuá.
Banhei-me nas “Águas calma de amor” pelo “Sertão” e não pude evitar um “Hoje estou feliz”.
Geraldo Ângelo Miranda 29 de maio de 2011
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