Mira o vazio
Sem graça,
Sem tons
E em alvoroço,
sorve ilusões, às taças,
Depois cambaleia
sem sombra, sem rumo.
Reverberando além do infinito.
E então, pare a dor,
concebe lamentos,
Entorna tormentos nas praças...
É roxo o seu manto,
E seu véu se estende ao léu,
jogado às traças.
Nota: Tem um poema meu recitado em minha página de áudios, quem gostar de poesia recitada pode passar por lá:
http://www.recantodasletras.com.br/audios/poesias/74860