ULTIMATO
Não enxerguei no horizonte nenhuma luz
Me entretive a folhear nossas lembranças
Me agarrei a um fino fio de esperança
Àquele brilho que em teu olhar um dia fui
Nunca entendi com o que sonhavas
Se tinhas medo ou desejo não percebi
Só estranhava teu jeito só de ser feliz
Na redoma ineficaz que transbordavas
Não fiz poemas em vão, pelo contrário
Sempre houve em todos uma razão
Uma busca da verdade na emoção
Uma vontade de ti trazer do imaginário
Agora é o tempo de se revelar:
Prender-se em um abraço sincero,
Ou evadir-se do planeta mistério?
Me digas agora, onde queres pousar?