POEMINHAS PARA LER SEM PRETENSÕES.

Enquanto o dia

vai tratando dos

acontecimentos,

os redatores preparam

a papa mastigada

para o jornal nacional.

Quando me meto

no mundo das letras,

não estou fazendo arte,

estou é tentando me

livrar da loucura.

A diferença

entre democracia

e a ditadura,

é que, numa você pode

gritar, na outra você

tem que engolir o grito.

Um dia me disseram:

Esta tão só,

ai, respondi, eu ,jamais,

estou comigo mesmo

em todos os

cantos da casa.

As coisas são assim,

o que há de estranho nelas

são vocês que inventam.

Um dia pediram

para ler minhas mãos,

sugeri que lessem

meus olhos,

minhas mãos pegam

o físico,

meus olhos tocam

a alma.

O tempo vai

me destruindo,já viu

que não nos damos bem,

não ha como fugir

dos nossos encontros,

agora mesmo estamos

abrindo um álbum

de fotografias.

Me da gosto

não participar de nada,

nada é uma coisa que

me exita,

as pessoas se matam

com meu jeito

solto de me sentir estranho.

Não tenho medo

da morte,

a morte é uma velha

ultrapassada,

enquanto ela me espera,

me eternizo num

poema, a poesia

é o antidoto para

manter agente vivo.

Nunca quis

ser interessante,

o que sempre sonhei

é com um canto qualquer

onde eu pudesse curtir

todas as fases da solidão.

Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 23/05/2017
Código do texto: T6007320
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