FANTASMAS
Tudo ruiu e vivemos incólumes
Fizemos o dever de casa e o esperado dos justos
E não nos infectamos com a crença
Volvemos uma matéria anterior
Celebramos um sentido mais amplo
Velejamos em águas escuras
Singramos o pensamento ocidental
Mas nunca nos apegamos à detalhes...
Rimos da vulgaridades sem nos juntarmos à ela
Confrontamos o caos e o fizemos impávidos
Serenos e escarnecedores
Pregando uma ordem efetiva e anterior à disciplina
Fomos pacientes na história
Trôpegos talvez no seu curso...
Inferiores no ritmo dissoluto mas generosos na solidão
Otimistas no desapego
Oportunistas na última volta
Sertanejos num asfalto feio.