FANTASMAS

Tudo ruiu e vivemos incólumes

Fizemos o dever de casa e o esperado dos justos

E não nos infectamos com a crença

Volvemos uma matéria anterior

Celebramos um sentido mais amplo

Velejamos em águas escuras

Singramos o pensamento ocidental

Mas nunca nos apegamos à detalhes...

Rimos da vulgaridades sem nos juntarmos à ela

Confrontamos o caos e o fizemos impávidos

Serenos e escarnecedores

Pregando uma ordem efetiva e anterior à disciplina

Fomos pacientes na história

Trôpegos talvez no seu curso...

Inferiores no ritmo dissoluto mas generosos na solidão

Otimistas no desapego

Oportunistas na última volta

Sertanejos num asfalto feio.

Caio Braga
Enviado por Caio Braga em 23/05/2017
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