GAVIÃO
A altura é para poucos
Principalmente quem tem asas.
Não asas da imaginação,
Mas asas da criação.
Voa em copas de árvores,
Não tem casa, nem mesmo abrigo
Para encostar a cabeça
Voa a procura de alimentos.
Ninguém foge de seu ataque.
Pobre pássaro filhote
Nas garras indomáveis.
Bico afiado e mortal
Cada bicada, uma esperança,
Pois o voar noturno
Para onde, não sei.