GAVIÃO

A altura é para poucos

Principalmente quem tem asas.

Não asas da imaginação,

Mas asas da criação.

Voa em copas de árvores,

Não tem casa, nem mesmo abrigo

Para encostar a cabeça

Voa a procura de alimentos.

Ninguém foge de seu ataque.

Pobre pássaro filhote

Nas garras indomáveis.

Bico afiado e mortal

Cada bicada, uma esperança,

Pois o voar noturno

Para onde, não sei.

JOSÉ CARLOS DE BOM SUCESSO
Enviado por JOSÉ CARLOS DE BOM SUCESSO em 21/05/2017
Código do texto: T6005665
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