Na linha do horizonte.
Olho para a tela do horizonte, e penso como seria bom se tivesse um amor distante e nesse céu azul poder viajar em momentos de devaneios, inspirar-me transbordar minhas emoções em palavras de amor deixar meus sonhos mais bonitos em poesias me perder da realidade, e na fantasia de todo enamorado, um lindo conto de amor escrever. Como um pássaro voar nesse céu azul e pousar nos braços do amor, aliviar, meu cansaço amenizar a dor, sentir por alguns momentos no meu corpo o cheiro da mistura de rosas e do amor, e no dia ser como o sol que aquece meu corpo, sentir o calor de outro corpo a aquecer-me num abraço, e na noite me vestir de estrelas para iluminar o caminho de um coração para que venha ao encontro do meu, com a lua banhar-me em seu luar de prata que aos poetas inspira e me deixar levar nesses sonhos tão bonitos e imagináveis para o alento e afagos nessa alma que chora, e sob o luar da lua me entrelaçar numa dança e deixar me levar ao som da melodia que o vento traz no compasso de dois pra cá dois pra lá um coração a sonhar, nesse dia de chuva a saudade da abrigo, mas não estou a chorar porque a chuva abranda meu coração e o faz brotar ainda, mais na emoção, como se a chuva me desse poderes sobrenatural em minhas mãos a bola de cristal mostra na linha do horizonte o futuro acontecer na tela do horizonte, mas o futuro tão esperado a mim não se mostrou senti uma força maior um calor intenso que vinha da bola cristal a queimar-me o rosto, e acordei desse sonhar com o sol dando-me as boas vindas o dia já amanhecera.