SILENCIO PERDIDO
Eis a quebra do silencio quebrado
... Com o estalo,
com a fala...
Com o fado...
O grito os tinos do sino
o vento o repente das asas
o choro d'aquele menino
a gota d'água da casa.
O silencio perdeu o seu tato
hoje ele permeia fraco
ate mesmo no buraco...
Com a bradar da bigorna
o roncos de seus motores
esse bla, bla, bla da moda
o choro dos seus amores.
O silencio perdeu a barreira...
Deixou de ser cheio
ficou sem meio...
E sem beira.
Antonio Montes