PORÂO DE NAVIO

No porão d'aquele navio..

Quantas lembranças de dor!

Choros contidos a noite...

Saudades, distante do amor

e as, esperanças em açoite.

Pesadelos das chibatadas

marcas pressão e correntes

a fome ali, quieta é mata

as abrangentes cascatas

das incoerências, aos inocentes.

No porão d'aquele navio...

Quantas lagrimas derramadas!

amor ali, tornou-se pavio

com a ganância desenfreada.

Até o mar rangeu de dor

em meio a lamuria das águas

nem os sonhos confortou

a dor infindas das lagrimas.

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 18/05/2017
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