ACREDITAR OU NÃO:
Acreditar ou não:
Quando criança adorava escrever na areia.
Eram apenas desenhos, nada mais que riscos.
Mas era o que eu entedia, eram minhas letras.
Hoje revelo meus sonhos, em forma de poesia.
Fugindo, dos meus traumas, de minha infância.
O medo das pessoas, que apenas viam em mim.
Um homem de sorte, apenas mais um analfabeto.
Um excluído da sociedade, eles pensavam, assim.
Acreditar ou não, hoje tenho dignidade, e amigos.
Amigos, que não vacilaram, em me estender à mão.
Dando-me a chance de um dia crescer, e ser alguém.
Em mãos estranhas, aprendi uma lição de vida.
Nos seus incentivos encarei, este mundo de frente.
Pois eu não era mais a mentira, eu era eu, na verdade.