Desço pelas virilhas que já ousei morder

Desço pelas virilhas que já ousei morder

e à evocação dos corpos bailando

na eira.

Teu prazer será sempre meu regresso

embriaguez que me aquieta

tua boca, essa fonte onde se incendeiam girassóis

e ninhos de andorinhas.

Sabes-me a trigo e mel no alpendre das manhãs.

Célia Moura
Enviado por Célia Moura em 16/05/2017
Código do texto: T6000819
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