FARRAPO DE AMOR

Não me disse adeus, e se foi...

E eu, afogado pelas lagrimas da despedida

não esbocei, uma só palavra!

Parei no tempo...

Viajei sentido em sentimentos

te encontrei em meus sonhos, ali! bem ali

... Nos meus despedaçados momentos.

Todavia, você colocava-se calada

enquanto abanava a mão por aquela estrada

... Eu naveguei em minha loucura,

perdi o sono, em desatino...

Fiquei a noite inteira acordado!

Buscava-te a todo canto do meu ser

e só a sua presença,

encontrava-se do meu lado.

Quanto desespero...

Quanto mais o tempo passava!

Mais e mais! Despencava-me lagrimas...

E essas, turvaram meus olhos chorosos!

Enquanto a sua presencia se fazia ausente...

a minha visão intensa, pressentia você.

Você estava li, você se fazia presente,

como encanto, no canto do meu coração...

você me sorria, você adentrava na minha dor

se propagando por todo meu consciente...

Estou aqui, farrapo humano...

Escravo desse imenso amor.

Antonio Monte

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 16/05/2017
Reeditado em 16/05/2017
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