SILÊNCIO DAS CORTINAS
Caminhando nas sombras;
E um gosto amargo penetrando a boca;
Como faca cega cortando os pulsos sem uma gota de sangue;
É quando desperto no meio da noite, atormentado por entre vozes mudas de silêncio gritante;
Rasgando retratos em branco;
Passeando por entre olhos de vidro sobre jardins de flores artificiais;
Quisera ouvir através do silêncio das cortinas, e enxergar muito além do que mostram as aparências!