SÓS
Sentado no escuro topo do mundo,
Sob meus pés sinto o trepidar da vida,
Enquanto alvas nuvens no céu profundo,
Passam por minha face ressequida.
Miro o oco do incógnito universo,
Estremeço ao indagar se estamos sós,
Tenho a sensação de estar imerso,
Passando por momento tão atroz.
Assim, também, a minha vida passa,
Nesse vazio total que me aturde,
Refém dessa rotina tão sem graça.
Quisera que alguém, inda que tarde,
Descerrasse manto tão obscuro,
E tivesse a resposta que procuro.
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Imagem - Internet
Sentado no escuro topo do mundo,
Sob meus pés sinto o trepidar da vida,
Enquanto alvas nuvens no céu profundo,
Passam por minha face ressequida.
Miro o oco do incógnito universo,
Estremeço ao indagar se estamos sós,
Tenho a sensação de estar imerso,
Passando por momento tão atroz.
Assim, também, a minha vida passa,
Nesse vazio total que me aturde,
Refém dessa rotina tão sem graça.
Quisera que alguém, inda que tarde,
Descerrasse manto tão obscuro,
E tivesse a resposta que procuro.
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