Chuva de Verdade
Choveram verdades
Da língua nebulosa
Mas ventos de falsidades
Atrapalharam a declaração chuvosa.
Quem deveria se molhar
Acabou se refrescando pelo vento
Pois as calúnias de outrora eram de queimar
E o chove não molha durou pouco tempo.
A chuva era de verdade
Embora de pouca intensidade
A chuva foi dispersada
O vento, o sol, deixaram a turba perturbada.
E ninguém entendeu nada.
Que a chuva de amanhã
Não seja vã
Que a verdade seja bem contada
Pra que a mentira não dê aquela ventada.
15/05/2017