INPENDÊCIA

Aos poucos vou me libertando da paixão,

Do abraço e da emoção,

Dos laços do coração,

Dos momentos indecisos,

De algo que trazia perigo,

De palavras doces sem gosto,

Das pessoas que pareciam amigos,

Do amor que não existiu.

Estou me libertando das batidas do coração,

Das emoções sem sentido,

Do amor que não me dar direito,

Da minha vaidade cretina,

Da minha insensatez de menina.

Estou me libertando com todo direito,

Do que me deixou incerta,

Desta liberdade sem asa,

Trago a minha calma,

Reconstruo a minha alma,

Deixo livre todo o meu peito.

Marlene Rayo de Sol
Enviado por Marlene Rayo de Sol em 13/05/2017
Reeditado em 23/05/2021
Código do texto: T5998386
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