casa amarela do alto
deita sombra sobre o rio
na vidraça espelha ondas
desenhadas pelo vento
o barulho das águas
se perde ao longe
persegue troncos e pedras
a casa amarela fica a boiar
o rio cruza fronteiras
bate em ritmo solitário
num constante ondear
envolto em brumas
borbulha ressacas
remexe profundezas
tão manso e diminuto
diante de minhas fixações
o crepúsculo veio juntar-nos
deixamos vãs utopias divagar
deita sombra sobre o rio
na vidraça espelha ondas
desenhadas pelo vento
o barulho das águas
se perde ao longe
persegue troncos e pedras
a casa amarela fica a boiar
o rio cruza fronteiras
bate em ritmo solitário
num constante ondear
envolto em brumas
borbulha ressacas
remexe profundezas
tão manso e diminuto
diante de minhas fixações
o crepúsculo veio juntar-nos
deixamos vãs utopias divagar