Poetas que se separam
Na taverna da poesia nos encontramos;
Saboreamos, extasiados, o vinho dos amantes.
Vermelho vivo, sabor doce e quente;
Entoamos a melodia dos viajantes solitários.
Sim, sonhamos o fim dos descaminhos.
Desejamos seguir juntos, versos paralelos mas não...
Tuas rimas não cabiam no meu poema,
Minhas palavras ultrapassavam tuas estrofes.
Então, mais uma vez partimos,
Escrevendo destinos, rasurando a existência.
Repetiríamos a bela rima que nos uniu?
Uma pausa... O grande poeta da vida não se repete, mas o amor?
Continua em outros e eternos poemas.