Mãe

Mãe

A tua ausência presencia em mim

O que me falta da vida por viver

Como as fortes raízes hereditárias

Da planta mãe, solo que a acolheu.

Que mais posso querer da tua terra,

A que me fez firmar sobre a minha

Os pés segurando esse corpo frágil

E a alegria que não poderia prever?

Se não era aos tempos imemoriais?

Da infância? Não, Mãe, mesmo não

Sendo eternos mas infinitamente...

A paz de teu sermão, a benção aqui,

Enquanto irmãos, conquanto breves,

No sempre ao abraço que nos leve.

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sergio donadio
Enviado por sergio donadio em 13/05/2017
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