poeminha de nada

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e percebi que viver na defensiva é um dos mais agressivos modos de lutar. Em "lutar" leia-se: sobreviver:

às anti-batalhas dos outros

navalha dos tolos

e todos sangram

Uns mais, outros pouco.

Até meu silêncio

tem amanhecido rouco

e não há mais nada suficientemente suficiente

ou resistente a mim,

que tento resistir a tudo

.

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. menos ao nada.

Elis Maria
Enviado por Elis Maria em 12/05/2017
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