Gigante morto

Tanta luta para ter direito político,

E a gente joga tudo no lixo.

Tanta luta para ter um pouco do poder,

E o deixamos se perder.

E depois? O que se faz?

Viver um dia após o outro como se não fosse nada demais?

Eles nos roubam, matam...

E nós agradecemos não fazendo nada.

E quando fazemos nos recebem com balas de Borracha,

Pedras são lançadas,

Nação massacrada.

E a gente continua sem nada fazer,

Deixamos de crer,

E eles tomam todo o poder.

Você vive um dia após o outro,

Mas já é mais um gigante morto.

Dá um agradinho aqui,

Outro ali.

Todo mundo sabe que poderíamos ter muito mais,

Mas julgamos o suficiente as coisas que ninguém faz.

Melhor ficar com educação, saúde e segurança limitada,

Do que ficar sem nada.

Cruzamos os braços e vemos o fogo se espalhar,

Chegou na gente mas ainda dá pra respirar.

Pra quê iremos reclamar?

Acreditam em herói da nação,

Mas são eles mesmos que causam essa destruição.

Saia dos filmes da DC comics e Marvel,

Deixe de ser esse pobre miserável,

Alienado... chega a ser engraçado.

Vá a luta, Deixe de ser capacho.

Cresce, vem pro mundo real!

Pare de chamar de herói quem está do lado do mal.

E tudo fica na mesmice... tudo absolutamente igual.

De um lado o que dá migalhas,

Do outro o herói da criançada.

E aqui a nação dividida,

Tudo fodida.

Fazendo piada,

Da própria desgraça.

maria paula da silva lima
Enviado por maria paula da silva lima em 11/05/2017
Código do texto: T5995660
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