SECREÇÃO AMARGA

Na secreção que amarga o fel da relva

Anoiteceu no meu peito a dor da procrastinação

Conserva meus direitos asfixiados em prensa mofo

Conversa com meus anjos os versos que deixam as fadas loucas

Derramai sobre mim

Na desilusão da ganancia perdida

O saco nunca estará cheio dessa ação contínua

Enganação de demônio ilusionista

Perturbação dos doentes perfeccionistas

Derramai no vale

Impureza do sábado sagrado “anti-trabalho”

Descanso do servo crédulo e nato

No pote de um Drácula banguela internado

Peneira dos melhores fardos, pesado

Derramai no fim

Catando miscigenação interestelar

Roçando as raças provocando reações

Reagente de panos a pele rota

Vontade de murro a cara torta

Deixa-me

OSMAR ZIBA
Enviado por OSMAR ZIBA em 09/05/2017
Código do texto: T5993935
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