SECREÇÃO AMARGA
Na secreção que amarga o fel da relva
Anoiteceu no meu peito a dor da procrastinação
Conserva meus direitos asfixiados em prensa mofo
Conversa com meus anjos os versos que deixam as fadas loucas
Derramai sobre mim
Na desilusão da ganancia perdida
O saco nunca estará cheio dessa ação contínua
Enganação de demônio ilusionista
Perturbação dos doentes perfeccionistas
Derramai no vale
Impureza do sábado sagrado “anti-trabalho”
Descanso do servo crédulo e nato
No pote de um Drácula banguela internado
Peneira dos melhores fardos, pesado
Derramai no fim
Catando miscigenação interestelar
Roçando as raças provocando reações
Reagente de panos a pele rota
Vontade de murro a cara torta
Deixa-me