Abismo

Corri, corri,

Cheguei ao limite:

Imaginário!

Outra vez?

Estive sempre a inventar limites.

Basta!

Desprezei as grades do pódio.

Segui em frente,

Correndo, correndo...

Limite natural: Abismo!

O magnetismo do abismo.

Mirei o vale, flutuei,

Pisei o solo.

Solo firme.

Eu?

Eu, só, firme.

Pódios? Montanhas!

Medalhas? Estrelas!

Motivos? Vento!

Prêmio? Paz.

(Verônica Marzullo de Brito - 14/08/2005)

Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 09/05/2017
Reeditado em 09/05/2017
Código do texto: T5993916
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