Abismo
Corri, corri,
Cheguei ao limite:
Imaginário!
Outra vez?
Estive sempre a inventar limites.
Basta!
Desprezei as grades do pódio.
Segui em frente,
Correndo, correndo...
Limite natural: Abismo!
O magnetismo do abismo.
Mirei o vale, flutuei,
Pisei o solo.
Solo firme.
Eu?
Eu, só, firme.
Pódios? Montanhas!
Medalhas? Estrelas!
Motivos? Vento!
Prêmio? Paz.
(Verônica Marzullo de Brito - 14/08/2005)