NA NOITE

Por trás das portas
aranhas tortas,
tecendo teias.

Vozes escuras,
grande tortura,
gelam-me as veias.

Eu fico tonta...
Mas o sol desponta,
leva os fantasmas
e os miasmas,
que o dia enfeia.

.  .  .


 Paulo Miranda
Antes que desponte o sol
Quero virar seu fantasma
Ao menos até o arrebol
Mas você não se entusiasma...