Folheando as páginas da memória,
Ainda menino em suas travessuras,
Lembro da simplicidade dos velhos dias,
Da lamparina e do fogão a lenha,
Das brincadeiras inocentes,
Das gostosuras da vovó.
A beleza da vida em traços pueris,
Da ferida nas aventuras sem medo,
Da liberdade de ser sem nada temer.
As cores eram diferentes,
Nestes quadros poluentes,
De gentes decadentes doentes,
Desfigurando a vida condizente.
Éramos crianças infantis,
Em seus sonhos grandiosos,
Fantasiosos e divertidos.
A velha estrada,o velho amigo,
A casa velha em seus sabores,
Gostos simples em brandura.
O tempo sem tempo,
Tudo mudou e ficaram as lembranças,
Ocaso perene em seus destinos,
Onde perdeu-se o tom da cantiga de roda,
Dos velhos hábitos da dignidade,
No profundo respeito aos senis,
Crianças desoladas em seus silêncios,
Sufocadas em suas sabedorias,
Deixadas ao relento,
Reminiscências perdidas,
Aos olhos dos energúmenos,
Fratricidas suicidas do século.
Ainda menino em suas travessuras,
Lembro da simplicidade dos velhos dias,
Da lamparina e do fogão a lenha,
Das brincadeiras inocentes,
Das gostosuras da vovó.
A beleza da vida em traços pueris,
Da ferida nas aventuras sem medo,
Da liberdade de ser sem nada temer.
As cores eram diferentes,
Nestes quadros poluentes,
De gentes decadentes doentes,
Desfigurando a vida condizente.
Éramos crianças infantis,
Em seus sonhos grandiosos,
Fantasiosos e divertidos.
A velha estrada,o velho amigo,
A casa velha em seus sabores,
Gostos simples em brandura.
O tempo sem tempo,
Tudo mudou e ficaram as lembranças,
Ocaso perene em seus destinos,
Onde perdeu-se o tom da cantiga de roda,
Dos velhos hábitos da dignidade,
No profundo respeito aos senis,
Crianças desoladas em seus silêncios,
Sufocadas em suas sabedorias,
Deixadas ao relento,
Reminiscências perdidas,
Aos olhos dos energúmenos,
Fratricidas suicidas do século.