SÚBITAS LEMBRANÇAS
Já não sei dos teus caminhos,
nem quais paisagens
teus olhos espreitam.
Onde pisas
meus pés nunca mais alcançarão.
Tuas mãos voláteis
escondem-se entre densas neblinas;
somente uma aragem
percorre as ruínas
das súbitas lembranças.