Felicidades artificias
Ele carrega as minhas verdades
Faz-nas elásticas, frouxas
Desatam-se facilmente
Ele leva tudo
Carrega para longe de mim
Para moldar- me ao seu bel-prazer
Feito mucama, ele amo
Minhas perturbadoras alucinações
Insanos pensamentos turvos
Feito água de rio barrento
Afluentes pensamentos
Que ficam na curva do rio
Coração em luto, enterrado
No rio das águas turvas
Que a sujeira não limpa
Encarde grudada no pano
E no caminho vou contando as horas
Escrevendo nas pedras minha história
Na pele minhas memórias
Do corpo que sente e reage
Das dores que trago nele
Minha vida de felicidades artificiais