DESEJO DE UM AMANTE
(Socrates Di Lima)
Quando a saudade me cerca,
e me leva ao meu passado,
Por obvio, na certa,
Lembra-me de uma amor inacabado.
E por mais que eu resista,
Meu coracao desassossega,
Cutuca minha mente, para que insista,
porque toda a saudade é cega.
Assim, sem forças me entrego,
Remeto-me ao meu subconsciente,
Como uma bateria carrego,
vigor me pega num contentar descontente.
E por longinquo que se faça este amor,
cegou meu futuro que eu imaginava ontem,
Sem presságio, infortunio e muito menos dor,
a saudade me lembra que para o amanhã nao vem!
Mas, sem a mensurável lógica,
Este amor passado me ventila,
E onde quer que esteja é poesia histórica,
Que vez outra a saudade vacila.
O amor é cego, e o que importa!
È um passado distante,
È algo escondido atrás de uma porta,
A porta do desejo de um amante.
Recomendo que oucam..
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