DESEJO DE UM AMANTE

(Socrates Di Lima)

Quando a saudade me cerca,

e me leva ao meu passado,

Por obvio, na certa,

Lembra-me de uma amor inacabado.

E por mais que eu resista,

Meu coracao desassossega,

Cutuca minha mente, para que insista,

porque toda a saudade é cega.

Assim, sem forças me entrego,

Remeto-me ao meu subconsciente,

Como uma bateria carrego,

vigor me pega num contentar descontente.

E por longinquo que se faça este amor,

cegou meu futuro que eu imaginava ontem,

Sem presságio, infortunio e muito menos dor,

a saudade me lembra que para o amanhã nao vem!

Mas, sem a mensurável lógica,

Este amor passado me ventila,

E onde quer que esteja é poesia histórica,

Que vez outra a saudade vacila.

O amor é cego, e o que importa!

È um passado distante,

È algo escondido atrás de uma porta,

A porta do desejo de um amante.

Recomendo que oucam..

http://www.recantodasletras.com.br/audios/cancoes/74581

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 05/05/2017
Reeditado em 05/05/2017
Código do texto: T5990572
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