O ultimato existencial: Respirar com vitalidade
Se for para alimentar-se de brevidades
Que sejam dos formatos das nuvens
Que compõe o céu
Com o corpo envolto
Entregue
Ouvindo o sussurros dos ventos
E diluindo-se, nessa excentricidade
Respirando
Sem superficialidade
E com essa vitalidade
Sinto
Realmente a vida pulsar
Ah!
A alma se desperta
Balbuciando, pela primeira vez
Em estados alterados de consciência
Quantas efervescências
Se descortinam, no diminuto ato de respirar
Desvanecendo as máscaras
Dilapidando a estátua que não representa a genuína imagem
Que simplesmente é
Pulverizando o ego
As demandas ensurdecedoras
Rendendo-se ao presente
Alinhando "pranayama"
Tenho alento a vida
Leveza
Contudo,
Esse é o ultimato
Respirar com refulgência, com potência, isso é "Vida" ...