O jeito, o gesto, a fala,
o silêncio, o incompleto
O desejo e o não,
o escuro e o vão,
o sim, em intervalos,
O ver e o não ver.
Eu interpreto.
E então me calo, emudeço em
masmorras impenetráveis,
um submundo do ego, onde,
imerso, não reajo.
Porém, esmago restos,
Fragmentos e sobras
e os abjetos eu inumo,
então, me aprumo
e sigo reto.
Nota II: Convido a todos a ouvirem um poema recitado abaixo, mais um trabalho meu, é só clicar no link!
http://www.recantodasletras.com.br/audios/poesias/74659