Ensaios sobre a liquidez da matéria
Ponto sem nó
Na malha espaço-tempo
Unindo paralelos,
Rios que não se cruzam.
Risadas retumbantes
Provocam o leão chinês aleatório
Do ano Novo inesperado
Na sacada poética e inebriante.
Dias líquidos, amores líquidos
Horas líquidas jorrando pelo pub amarelo...
Hoje pingam lânguidas
Ritmadas e lamentosas.
Um jazz se fazendo trilha
Para a felicidade clandestina
Da memória de quando juntas, menina,
Éramos rio que jorra.
(20/02/2017, para Luísa)