tuas?

saudades da nave flutuante

do Alien dos olhos de vidro

dos febris desejos

dos vaga-lumes que acendiam as noites

das arritmias cardíacas

do aprendizado sem limites, dos links em forma de vida, das metáforas que não sabia ler

saudades das onomatopeias, das imagens tatuadas, das manhãs com flores na janela

saudades do pássaro adormecido no teu peito

do canto silencioso da borboleta azul

saudades das despedidas breves em horas de silêncio

dos abraços longos com medo da partida

saudades...

minhas

tantas

saudades que não cabem em asas já desfeitas

Margarida Di

Margarida Di
Enviado por Margarida Di em 04/05/2017
Reeditado em 04/05/2017
Código do texto: T5989338
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