À VERDADE
Não vejam bondade em meu olhar,
Por favor, ovelhinhas desgarradas!
Meu teto não é alojamento para
Quem procura aquela esperança verde.
Possuo arma para corajosos,
Minha causa não é para os arrependidos,
Mas para a Liberdade!
A minha receita é prescrita como
Uma martelada na cabeça, uma
Agulha na testa; atropela pecados
Faz pouco caso de políticos e de poderosos...
Porcos! Infecto o crime hediondo,
Desvendo corpos podres nos armários
De qualquer Planalto, Congresso, Senado e
Supremo Federal. Lavo a lama de
Dinheiro sujo; sujo o corte do colarinho
Branco; descubro contas em paraísos
Fiscais de qualquer banco;
Meu livro predileto é a Justiça,
Codinome – Vingança;
Valioso, viril, venenoso, voz ao vento...
Eu sou a Verdade com um pé sobre a
Cabeça da Vileza!
Eu sou a Verdade meu outro nome é coragem!