Sem nome



Negra estação que invade.
Vê-la somente; atordoa,
O não saber, resguarda
Imaginar o porque,
Traz cruel resignação.
Sentir, é pisar em brasas,
É não saber flutuar!
Dar a volta; É avêsso,
Faz cansativo o percurso na selva.
É como ficar diante da fera,
Sem poder correr.
É um circulo, uma estufa,
Não sai de dentro, não está do lado de fora.
Tirano é o impulso, chicote no lombo são as palavras,
Que jazem sem nome.



 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 02/05/2017
Código do texto: T5987980
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