Paradigma

Na impenetrabilidade da consciência

Tateia os mais variáveis enigmas

Está em questão um paradigma

O que ontem era equílibrio

Acordou em desalinho

Menina, acorda!!

O que houve, fala uma voz de mansinho...

Ser ou não ser, eis a questão!!

De grão em grão

Vamos algemando nosso destino

O burburinho cotidiano

Atordoa os valores contidos

Andamos na linha tênue da sanidade

O véu da paixão rasga a incosciencia incontida

Tudo parece desmedido, sem reposta..

Confusa se faz a mente da menina

Não sabe se vai ou se fica

Se retruca ou continua confusa

O ser obscuro a usa

A oração repulsa

O pulso ainda pulsa

A alma está ferida

O corpo reagindo a vida

Isso é normal

Reaja, estou na torcida.

Helbert Vinícius de Faria
Enviado por Helbert Vinícius de Faria em 02/05/2017
Reeditado em 02/05/2017
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