DOIS PONTOS

Abelha

na

telha

pousada

amarelada

na

cor

listrada

de

preto

zumbindo

na

cobertura

de

barro

querendo

voar

pras

flores

do

jardim

da

casa

descorada

do

tempo,

abandonada.

Hoje

reles

mansão

que

as

portas

rangem

e

gemem

chorando

com

o

vento

que

passa

silvando.

O

mato

crescido

abraça

comovido

a

moradia

que

foi

um

dia

feliz

e

cheia

de

alegria,

mas

que

a

abelha

na

telha

não

sabia

e

zumbia.