Rio caudaloso é a dor que me consome,
Corroendo-me a carne este libelo,
Expressão de mim feito espinhos,
Flagelando minha carne ignota.
Vou rompendo os laços,
Descompondo-me em falsos risos,
Indiviso retrato de minh'alma,
Que sacrossanta espargiu-se,
Em cada lágrima do meu ser.
Não quero falar de amor,
Este sentimento sentido,
E tantas vezes incompreendido.
Acho que vou pra algum lugar,
Onde meu eu não esteja,
E não me sufoque.
Onde eu consiga ser eu,
Além das máscaras,
E veja além da carcaça,
Desta humana flor letárgica.
Não importa o que pensem,
Vou gritar com toda minha voz,
Quando no alto da montanha chegar,
E vislumbrar o mundo com outro olhar,
Que não seja meu,
Que não seja imundo,
Mas que seja puro como a esperança,
Brotando em cada canto,
De um ser em agonia.
Vou de braços abertos,
Com olhar desperto,
Beijar a liberdade,
E perceber meu novo eu,
Em suas doidices de sanidade.
Corroendo-me a carne este libelo,
Expressão de mim feito espinhos,
Flagelando minha carne ignota.
Vou rompendo os laços,
Descompondo-me em falsos risos,
Indiviso retrato de minh'alma,
Que sacrossanta espargiu-se,
Em cada lágrima do meu ser.
Não quero falar de amor,
Este sentimento sentido,
E tantas vezes incompreendido.
Acho que vou pra algum lugar,
Onde meu eu não esteja,
E não me sufoque.
Onde eu consiga ser eu,
Além das máscaras,
E veja além da carcaça,
Desta humana flor letárgica.
Não importa o que pensem,
Vou gritar com toda minha voz,
Quando no alto da montanha chegar,
E vislumbrar o mundo com outro olhar,
Que não seja meu,
Que não seja imundo,
Mas que seja puro como a esperança,
Brotando em cada canto,
De um ser em agonia.
Vou de braços abertos,
Com olhar desperto,
Beijar a liberdade,
E perceber meu novo eu,
Em suas doidices de sanidade.