INCONSEQUÊNCIA
Batom rubro,
Olho feito a lápis,
Cabelo beirando
À quinta costela cervical,
Braços dourados...
Lâmina no meu pescoço,
Sensações do olfato,
Arame farpado
Nas minhas mãos...
Presença vampírica,
Possuída de languidez;
Meu intestino precisa
De moderação,
Mas se escapa
De dentro de mim
O efeito borboleta,
Minhas veias estão
Na incisão...
Minhas veias
São os canais
Que irrigam a possessão!
Não Tragam exorcista!
Nem padre...
Não é lance de deus, ou do diabo;
Procuro a razão da paixão
-- A Inconsequência -,
“Paixão não tem razão!”
Batom rubro,
Olho feito a lápis,
Cabelo beirando
À quinta costela cervical,
Braços dourados...
Lâmina no meu pescoço,
Sensações do olfato,
Arame farpado
Nas minhas mãos...
Presença vampírica,
Possuída de languidez;
Meu intestino precisa
De moderação,
Mas se escapa
De dentro de mim
O efeito borboleta,
Minhas veias estão
Na incisão...
Minhas veias
São os canais
Que irrigam a possessão!
Não Tragam exorcista!
Nem padre...
Não é lance de deus, ou do diabo;
Procuro a razão da paixão
-- A Inconsequência -,
“Paixão não tem razão!”