CÉLULAS
Vamos, vamos células minhas...
Vocês que todavia são eternas
encha a minha taça de vida
eu quero brindar, a terra o sol o ar
permeia-me sob o tempo...
E veja ate aonde o viver,
poderá me levar.
Vamos, vamos células minhas...
Vocês que foram o inicio
o big-bem do mal e do bem
dá alegria e agonia de todos os trens
... Me transcenda essa fenda do futuro
assim com essa forma esculpida
no núcleo de um, universo seguro.
Não me deixe nessa fagulha estomacal
... Aonde tudo é comível e perecível
nesse mundo oriundo e defecal.
Antonio Montes